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terça-feira, 30 de agosto de 2016

ANIMAIS AJUDAM AS PESSOAS FÍSICA E MENTALMENTE COMO NO CASO DA DEPRESSÃO


Muitas das pessoas desconhecem que ter um animal de estimação em casa pode beneficiar os seus donos em problemas físicos e mentais. Normalmente relacionamos os cães guias como ajudantes de pessoas com algum problema físico como a cegueira ou pessoas que ficaram impossibilitadas de se locomoverem sem ajuda de uma cadeira de rodas mas os animais ajudam muito mais os seus donos do que você pode pensar.

Donos de cães são menos propensos a sofrer de depressão do que aqueles sem animais de estimação pois os patudinhos ajudam a aumentar os níveis de serotonina e dopamina do cérebro relaxando a pessoa como nenhum medicamento o faz. Eles ajudam a evitar a solidão e diminuir os pensamentos negativos quando temos de realizar as atividades com eles como os passeios diários, brincamos com eles, os acariciamos e quando acabamos por rir com as suas traquinices inevitáveis ajudando assim a melhorar o humor, bem-estar e agilidade.

Ter um companheiro de 4 patas em casa ajuda a adotar mudanças de estilo de vida saudáveis que vão desempenhar um papel importante no alívio de sintomas de depressão, ansiedade e até outros transtornos mais complicados como o bipolar.

Caminhadas são uma das formas de fazer exercício e conhecer novas pessoas. O conforto de ter um companheiro a seu lado diminui consideravelmente a ansiedade, ajuda ao dono a ter uma rotina, acariciar o seu animal é importante para o dono e para ele pois trocam energia positiva levando ao relaxamento e até nos faz perder calorias que se vão transformando naquelas gordurinhas localizadas que tanto lutamos por perder nas academias e com dietas doidas.
Todos sabemos que caminhar pelo menos meia hora por dia é super saudável não só fisicamente como a nível mental.

Ter um cão ou outro animal também ajuda imenso naquela época da vida de todos em que os filhos já cresceram e já tomaram seus rumos e as pessoas vão inevitavelmente ficando mais solitários e vão envelhecendo. Neste caso é super viável adotar um animal já com mais idade e dar a ele o amor e conforto que as pessoas nessas faixas etárias estão necessitando. Doando-nos ao outro nos doamos a nós mesmos e nos traz um prazer enorme. A autoestima dos donos eleva-se consideravelmente e o animal agradece da mesma forma com um amor e dedicação sem limites. Ajudará igualmente na sua comunicação com o próximo e aquela sensação de ter ficado só desaparecerá porque tanto em casa como com as caminhadas, os momentos de interação com outras pessoas vão aumentar e começarem a ser mais prazerosos.

Os cachorros vão aumentar igualmente o estado imunológico dos donos ao terem a responsabilidade de os levar para caminhadas fazendo assim exercício físico, brincando e até rindo com eles. A boa disposição é o elixir da vida.

Do lado oposto da questão, ou seja, com as crianças também é bom ter uma relação próxima com animais desde que sejam sempre acompanhadas por um adulto responsável. Elas ficam mais responsáveis e começam desde cedo a desenvolver empatia e compaixão pelo próximo além de ajudarem em muito crianças hiperativas e agressivas pois os animais, ao contrário do ser humano, não julgam e não criticam então elas sentem conforto ao conviverem com eles.

Falando em crianças especiais como as portadoras de autismo, elas têm muita dificuldade em relacionarem-se com pessoas então um animal é uma ótima escolha para as ajudar na relação com o mundo exterior.

Animais são igualmente importantes para crianças com dificuldades de aprendizagem pois reduzem a sua frustração e estresse causados pela incapacidade de aprenderem como a maioria dos seus amiguinhos. Os patudinhos devolvem-lhes a tranquilidade necessária e a certeza que se eles conseguem cuidar dos seus animais também podem tentar de novo nos outros aspetos das suas vidas e ter êxito, baixando em muito as hipóteses de desenvolverem problemas mentais na adolescência ou fase adulta.

Por isso e muito mais vale a pena ter um companheiro de 4 patas em casa.
Você já tinha pensado nisso?

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sábado, 27 de agosto de 2016

A IMPORTÂNCIA DO BANHO NO SEU PET


A necessidade de fazer uma publicação sobre o tema Banho & Higiene dos nossos cachorros foi exatamente a mesma das anteriores: ver o estado que o Bruce chegou a nossa casa depois da adoção (super sujo, com escamação da pele e até insetos tinha dentro das orelhas) e fazer entender uma vez mais que a partir do momento que levamos um animal para dentro de nossas casas temos o dever de o tratar com todo o cuidado e dedicação para que ele fique o mais saudável e feliz na nossa companhia.

Dar banho aos nossos companheiros de 4 patas não é somente uma questão de estética mas um cuidado de higiene e saúde que pode prevenir muitos problemas e, da mesma forma, garantir que o animal não tenha aquele odor intenso que é característico deles quando não tomam banho de forma adequada.

Este é mais um aspecto que deve ter em conta quando decidimos comprar ou adotar um cachorro: banhos são absolutamente necessários e existem igualmente regras para o fazer. Adquirir um cachorro não passa apenas por o alimentar e lhe dar água a cada dia, é muito mais que isso.

Cachorros que têm a pelagem mais longa vão necessitar igualmente de tosa periódica e os de pelo curto pode ser que na região das patinhas e do bum bum o pelo cresça mais do que o desejado então necessitarão de uma tosa higiênica nessas áreas proporcionando desta forma que no caso das patinhas, o cachorro tenha mais aderência ao pisar no chão e ao mesmo tempo não entrem pulgas ou carrapatos entre as almofadinhas das patas que serão bem mais difíceis de identificar e são bastante nocivas aos animais se forem engolidas, e na zona do bum bum vai facilitar a higiene do animal para que as fezes não fiquem presas ao pelo.

Por outro lado, tem sempre o lado reverso da medalha como em tudo na vida. Existem donos que pecam pela exagerada higiene do seu patudinho e insistem em que o animal cheira a cachorro resolvendo dar banhos de forma excessiva quase todos os dias.
Mais uma vez tenho de insistir na máxima: Animais não são gente e têm necessidades diferentes nas mais diferentes áreas.
Cão cheia a cão, gato cheira a gato, vaca cheira a vaca... faz parte da natureza! Tudo o que é excesso é nocivo e desequilibrado, e o banho não foge à regra.
Tanto a falta do banho como o excesso podem expô-los a doenças muito sérias e difíceis de tratar.

As necessidades dos banhos variam de cachorro para cachorro segundo o meio ambiente em que se encontram, o tamanho do pelo e até da estação do ano em que nos encontremos.

Nós aqui em casa damos banho ao Bruce uma vez por semana no verão e de 15 em 15 dias ou até de 3 em 3 semanas no inverno, visto que ele é um cachorro que está sempre em casa conosco, tem pelo curto e não tem um jardim para se andar esfregando pelo gramado ou mesmo cavando buracos no chão. Quando vamos com ele para algum local onde isso acontece o banho torna-se necessário antes das 3 semanas por uma questão de higiene e segurança.

De qualquer forma vou deixar algumas dicas que são básicas ao fazer a higienização deles caso você prefira dar o seu banho em casa como nós fazemos:

- a temperatura da água deve ser sempre morna, mesmo no verão, para evitar choques térmicos

- usar sempre produtos veterinários, jamais produtos humanos nem sabão neutro ou de qualquer espécie porque vai ressecar a pele do seu cachorro originando coceira ao animal e outras doenças dermatológicas

- Esfregar bem todas as áreas do animal

- Tente dar uma massagem durante o banho no animal para ele associar o banho a uma coisa agradável e não a um castigo (muitos animais não gostam de tomar banho)

- Não esquecer a escovação do pelo depois do banho. A escovação deve ser diária mas nos banhos torna-se essencial para retirar além da água em excesso e também os pelos mortos que se soltam naturalmente depois do banho.

- Seque o seu animal primeiramente com uma toalha e depois fica a opção de terminar a secagem ou com um secador ou deixar que ele se seque ao natural, lembrando sempre que deve ser evitada a secagem ao sol por causa dos choques térmicos e queimaduras no couro cabeludo nos casos dos animais com pele mais sensível.

- Por último vem o cuidado a ter com as orelhas deles. Se o seu animal tiver orelhas curtas e que seja mais fácil entrar água nelas com os banhos, coloque sempre umas bolinhas de algodão para proteger e não causar otites com a entrada da água nos canais auditivos. Se as orelhas deles são mais longas pode não se tornar necessária esta prática a menos que o animal se mova muito durante o banho e seja difícil de controlar.
Mais uma vez use sempre produtos veterinários e pode usar e abusar na limpeza das orelhas porque por mais profundo que você limpar jamais conseguirá chegar ao tímpano pois ele é muito profundo e faz no fundo da orelha um “L”, não permitindo que nós o possamos machucar.


- Como opção pode colocar um reforço de spray anti-pulgas e uma colônia para animais que pode encontrar facilmente nas Pet Shops. Mais uma vez salientamos que jamais utilize produtos para humanos pois pode causar danos graves na pele dos animais.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

CASTRAÇÃO DOS NOSSOS PETS


A castração do nosso cachorro foi uma das primeiras a ser tomada. Visto ele ter vindo com bastantes problemas e não o termos adotado para procriação, depois de 15 dias de estar conosco, optamos por fazer a cirurgia.
Sempre que tomamos decisões acerca de qualquer assunto temos o cuidado de pesquisar e nos informar junto de pessoas e fontes competentes sobre os pós e contras e, com alguma surpresa, verificamos que a castração ainda é um assunto bastante polemico para muita gente.

Ainda se associa a Castração à imagem de cães gordos e apáticos, mutilação do animal, cirurgias cruéis e desnecessárias, etc.. e isso tudo está muito errado! Por essa razão resolvemos fazer esta publicação desvendando os mitos e verdades sobre este processo e igualmente fazer entender a necessidade da castração nos nossos animais e até mesmo, se você tiver um coração generoso, levar animais de rua (sem que isso ofereça perigo para você) para as campanhas que existem todos os anos de castração oferecidos por cada Estado do Brasil.

No caso das cachorras a Esterilização é chamada Ovariohisterectomia (retirar o útero e ovários) e no caso dos cachorros, Orquiectomia (retirar os 2 testículos).
A Vasectomia (interrupção da passagem dos espermatozoides, o animal acasala mas não é fértil) também é feita nos cachorros mas não foi a nossa opção por vários motivos que vamos mencionar mais adiante.

Motivos para castrar o seu animal:

- A castração é indicada principalmente para a prevenção de doenças como tumores na próstata, nas maminhas e no útero. Ao prevenir doenças, o procedimento reduz a chance de cirurgias na velhice, quando o risco é maior.

- Animais jovens castrados têm igualmente menor probabilidade de desenvolver um comportamento agressivo, agitado e territorial ou no caso de já serem adultos de diminuir ou acabar com estes comportamentos.

Assim, vale a pena considerar este assunto avaliando sempre junto com o veterinário.

Mitos e Verdades sobre a Castração/Esterilização

A Castração engorda os animais

Falso.
A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ração for controlada e o exercício físico se mantiver todos os dias não haverá esse problema. A obesidade pós castração é causada, na maioria das vezes, pelo dono e não pela cirurgia.

A Castração deixa o animal apático
Falso.
O animal fica apático após a castração somente por 1 ou 2 dias devido ao efeito da anestesia. Após isso só acontecerá essa diminuição de atividade se o animal engordar e não puder fazer as atividades como antes. Vale ressaltar que os animais com o passar da idade tornam-se menos ativos mas isso tem a ver com a idade deles e não com a castração.

A castração é uma cirurgia cruel que mutila os animais
Falso.
A cirurgia de castração é simples e rápida (15 minutos mais ou menos) e o pós operatório bastante tranquilo se for bem feita. Antes da cirurgia começar, seu animal irá receber uma anestesia. Ela mantem seu cachorro parado, dormindo, e completamente sem dor durante a operação. Não há nenhuma consequência maléfica para o animal que continua a ter vida absolutamente normal.

A castração evita o câncer
Verdadeiro.
Os machos forem castrados diminui praticamente a zero as chances de ter problemas em próstata (aumento, cistos ou câncer).
As fêmeas castradas antes de 1 ano de idade, têm uma hipótese bastante reduzida de desenvolver cancro de mama na fase adulta e a possibilidade de cancro de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio.

O macho castrado não tem interesse pela fêmea
Falso. Os castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e encontra uma fêmea com cio, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, somente não existe a fecundação.

A castração evita que os machos façam xixi por toda a casa
Verdadeiro.
Uma característica dos machos é marcar o território com a urina. Se o macho for castrado antes de uma ano de idade, ele não marcará o território na fase adulta e mesmo quando castrados na fase adulta esse hábito desaparecerá com o tempo.

Deve-se castrar a fêmea somente após ela ter tido crias
Falso.
Ao contrário do que alguns pensam, a cadela não fica "frustrada" ou "triste" por não ter tido crias. Mais uma vez essa é uma característica humana que não se aplica aos animais.

Devemos castrar os machos somente para prevenir o câncer
Falso.
Castrar os machos vai evitar igualmente que eles fujam dos seus territórios ou mesmo nos passeios com os donos. Vai evitar aqueles desconfortos dos cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas, o xixi fora do lugar, a agressividade motivada por excitação sexual constante gerando a sua frustração, o aumento do número de animais de rua e igualmente, voltando a falar de saúde, a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxofemoral, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças).
Para finalizar vale ressaltar que estudos recentes revelam que a expectativa de vida dos cães castrados é maior do que para os não castrados. Os cães machos castrados, em geral, vivem aproximadamente 14% a mais.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

IMPORTÂNCIA DAS CAMINHADAS COM O SEU CÃO


As caminhadas com o seu cachorro são importantes para que o peludo sinta-se conectado com o meio ambiente. Quando caminha com o tutor, o cão tem a chance de realizar uma atividade que condiz com o que os seus instintos que são cheirar, ouvir e ver sempre coisas novas. Isso não acontece quando o seu meio ambiente são somente as casas ou mesmo jardins ou terraços das mesmas. Para eles são como prisões, canis com aspecto de palácios, mas não deixam de ser canis, ou seja, lugares onde eles não têm possibilidade de conhecer coisas novas a cada dia e assim trabalharem o seu equilíbrio.

Podemos lembrar de como funcionam as matilhas de lobos... as regras são quase as mesmas para os cães domésticos, exceto pelas modificações que ocorreram devido à domesticação, mas que não interferem em absolutamente nada na necessidade das caminhadas dos nossos Pets.

A necessidade de caminhada do seu parceiro vai variar consoante a raça, idade e energia. Raças mais fortes e cães hiperativos, por exemplo, precisam de passeios de pelo menos 1 hora por dia para gastar de energia acumulada evitando frustrações e desequilíbrio do animal. Para cachorros menores que apresentam comportamento mais calmo, uma caminhada de 30 minutos por dia pode ser suficiente.
Caso veja que o seu animal mesmo assim não ficou tranquilo e necessita mais exercício existem, por exemplo, mochilas para animais que podem ser colocadas no seu dorso e fazer que ao mesmo tempo eles exerçam funções de trabalho que eles adoram e igualmente o seu tempo de caminhada seja equivalente ao dobro do tempo gasto, ou seja, uma caminhada de 1 hora equivale a 2 horas, sendo que o peso dessas mochilas não podem superar os 10% do peso do animal.

Com essas caminhadas o seu animal vai trabalhar:

A Ligação com o dono:
É só na caminhada que a ligação entre o dono e o cão é fortalecida. Para o dono, o período da caminhada pode não ser sentido com tanta intensidade mas para o cão, é um momento que representa um tempo importante dedicado à companhia do dono que ele considerará como líder da matilha. Para cães que apresentam ansiedade ou problemas relacionados com a mesma irá começar a notar-se que com a continuação o animal ficará mais dócil na rua, obediente, calmo e submisso.

Dominância e agressividade no Lar:
A causa deste comportamento muitas vezes ocorre por erros do próprio dono, que não sabe a forma de impor-se corretamente como líder da matilha. Durante a caminhada o cão sente que precisa confiar na pessoa que está com ele e sendo guiado pelas ruas ele aprende a respeitar o humano que o acompanha. Porém nunca deixe o cão andar na sua frente e não permita que o animal desvie-se do foco da caminhada senão o resultado pode ser exatamente o contrário.

Actividade física é essencial e é a melhor forma de evitar doenças
Não são só os humanos que precisam se exercitar para prevenir doenças do coração, diabetes e outros problemas agravados pelo sedentarismo. Os cães possuem a mesma necessidade e devem esticar as patas para garantir a longevidade.
As brincadeiras em parques ou jardins também é válido como atividade física, mas não possui o mesmo efeito da caminhada. Um excita o outro lhe vai trazer serenidade... cada coisa em seu lugar, ou seja, pode fazer as duas coisas quando for passear com o seu animal mas nunca substituir uma caminhada por exercícios de brincadeira.

Estresse nos animais
Ansiedade, estresse, frustração e agressão não são naturais no mundo animal.Eles são adquiridos devidos aos maus hábitos e à falta de limites que o ser humano transmite aos seus cachorros, muitas vezes sem se dar conta nem com intenção de o fazer.
Depois de um longo passeio, o animal vai se sentir relaxado e aliviado, estado que não haverá nem espaço nem tempo para ele desenvolver esses sintomas ou comportamentos menos desejados.

Regras e Limites
As caminhadas precisam ser reguladas e ocorrer sempre nos mesmos horários, para permitir que haja uma rotina no cão. Caminhar com o cão é um importante passo na formação da disciplina do animal e, através de uma rotina equilibrada e disciplinada, o cachorro pode perder hábitos indesejados e ter uma vida feliz. Não esqueça jamais de no verão evitar ao máximo passear com ele nas horas de maior calor pois as suas patas são bastantes sensíveis e podem desenvolver lesões sérias. O ideal é caminhar com ele ou logo pela manhã bem cedo, no final da tarde ou à noite.
Como dica para verificar se o seu animal suporta o calor do chão na rua você só tem de se descalçar e pisar no chão durante 10 segundos seguidos... se você aguentar com facilidade o seu animal também o fará.


Como última reflexão me cabe dizer que não só os cães mas igualmente os donos serão beneficiados com esta atividade. Todos nós estamos de acordo que a rotina diária do trabalho, casa, compromissos familiares, etc. são exercidas por todos nós sem possibilidade de descanso e a maioria das vezes sem tempo para momentos lúdicos, então a caminhada diária com o seu cachorro fará com que ambos relaxem e ao mesmo tempo se exercitem fisicamente beneficiando a saúde e mente de ambos.

Não esqueça jamais de ficar atento a respiração do seu companheiro de 4 patas e sempre leve água nos passeios.

É importante também, deixar que animal socialize com outros animais em parques com o devido cuidado de sempre observar o comportamento deles e evitar brigas, claro.

Se você não tem tempo para os exercícios dele, pense em pedir a alguém de sua inteira confiança para passear com ele ou contratar um profissional Dog Walker.

Os benefícios são diversos e você perceberá uma melhora no humor, disposição, relacionamento do cão e musculatura do seu animal.

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DOENÇA CELÍACA OU INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN TAMBÉM PODE AFETAR O SEU CÃO


Sabia que o seu cachorro também pode ter Doença Celíaca ou Intolerância ao Glúten?
Tenho a certeza que a última coisa que pensamos é que nossos animais podem ter esse problema mas é muito mais frequente do que pensamos. Estima-se que 15% dos nossos patudinhos tenham esta doença.
É uma desordem crônica autoimune do intestino, que reage ao glúten presente em grãos (trigo, cevada e centeio) causando uma inflamação e má absorção dos nutrientes.

Os sintomas podem incluir vômitos, diarreia, fraqueza, anemia, perda de peso, coceira e perda de pelos e o motivo pelo qual os sintomas podem estar custando a desaparecer pode estar escondido nas rações que escolhemos para eles e por isso resolvi vir dar uma ajudinha nessa questão.

Escolher o melhor alimento para seu cão não é só escolher qualquer comida de cachorro, nem a mais cara, mas sim estar atento e escolher o melhor para eles. Se nós temos autonomia suficiente para nos queixar no médico e ir comprar alimentos que menos nos afetem o trato intestinal, eles não têm, então desde o momento que os levamos para dentro de nossas casas, esse é o nosso dever.
Uma dieta saudável e equilibrada é algo que cada tutor deve garantir aos seus cães. Isto inclui tomar em consideração as necessidades nutricionais e alergias alimentares de cada um.

Gastroenterite eosinofílica, uma doença crônica que interrompe a função normal do intestino é causada por intolerância ao glúten e muitas vezes sem fazer um exame específico que ainda é caro não podemos descobrir. Se você não tem possibilidades econômicas de o fazer não custa nada ir por exclusão de alimentos e rações até que acerte e os sintomas desapareçam.

Não tenho qualquer interesse na divulgação das marcas que vou mencionar, apenas quero ajudar aos tutores dos Pets a escolher de forma mais fácil e adequada a alimentação livre de Glúten para que os animais possam desfrutar de uma vida mais saudável, sem dor nem complicações. Vale ressaltar que sempre devem conferir os ingredientes antes de comprar pois os fabricantes pode alterar a qualquer momento os ingredientes das mesmas.

Confira aqui opções de rações sem glúten e sem lactose:

Ração GOLDEN Formula

Neste momento estou dando esta para o meu cachorro por ser um animal de porte médio, de alto gasto de energia e necessidades especiais mas qualquer ração da Golden Formula é sem Glúten e sem Lactose.

Ração Premier Golden Mega Cães Adultos - Frango e Arroz

Veja os principais benefícios de Golden Mega:
Sabor irresistível: 23% de proteína de alta qualidade
Crescimento saudável: pois possui minerais balanceados, com níveis corretos de cálcio e fósforo
Naturalmente saudável: sem corantes e aromatizantes artificiais
Articulações saudáveis, pois contém condrotina e glicosamina que auxiliam na manutenção articular
Pele saudável e pelagem bonita, equilíbrio entre ômegas 3 e 6
Intestinos equilibrados: fezes firmes e fáceis de limpar

Nunca alimente seu animalzinho, além do necessário e mantenha água fresca e limpa disponível todo o tempo.

Composição:

Farinha de carne, farinha de vísceras de frango, milho integral moído, quirera de arroz, proteína isolada de suíno, gordura de frango, polpa de beterraba, farelo de arroz desengordurado, gordura animal estabilizada, levedura seca de cervejaria, hidrolisado de frango, semente de linhaça, lisina, premix vitamínico mineral, cloreto de sódio, cloreto de potássio, parede celular de levedura, antioxidantes BHA e BHT.

Premier Seleção Natural

Composição:

Farinha de vísceras de frango Korin (20,00%), proteína isolada de suíno, ovo desidratado, plasma suíno em pó, quirera de arroz, gordura de frango, gordura suína, óleo de peixe, celulose, complexo 9 vegetais – 7,5% (farinha de ervilha, polpa de beterraba branca e vegetais desidratados: cenoura, salsão, beterraba, salsa, alface, agrião e espinafre), antioxidantes BHA e BHT (0,012%), cloreto de potássio, extrato de yucca, hidrolisado de suíno e frango, levedura seca de cervejaria, mananoligossacarídeos, parede celular de levedura, vitamina A, vitamina B12, vitamina C, vitamina D3, vitamina E, vitamina K3, ácido fólico, ácido pantotênico, biotina, cloreto de colina, niacina, piridoxina, riboflavina, tiamina, cobre aminoácido quelato, ferro aminoácido quelato, iodeto de potássio, manganês aminoácido quelato, proteinato de selênio, sulfato de cobre, sulfato de ferro, sulfato de manganês, sulfato de zinco, zinco aminoácido quelato.

Equilíbrio

A Equilíbrio tem duas opções de ração sem glúten e sem Lactose para os cães:

Grain free
Composição:


Farinha de vísceras de aves, carne mecanicamente separada de frango, gordura de frango, amido de batata, ovo desidratado, farelo de ervilha, amido de mandioca, polpa de beterraba, óleo de peixe refinado, arginina, DL-Metionina, L-carnitina, hexametafosfato de sódio 0,3%, extrato de yucca schidigera, zeólita, extrato de própolis, mananoligossacarídeos, sulfato de condroitina, sulfato de glicosamina, inulina, cloreto de potássio, aditivo antioxidante (tocoferol e essência de alecrim), vitamina A, vitamina B12, vitamina C, vitamina D, vitamina E, levedura enriquecida com selênio, ácido fólico, ácido pantotênico, cobre quelatado, cloreto de colina, sulfato de cobalto, ferro quelatado, iodato de cálcio, manganês quelatado, vitamina B1, vitamina B2, vitamina B6, vitamina H, vitamina K, vitamina PP, zinco quelatado.



Comum
Composição: 

Carne mecanicamente separada de frango, farinha de peixe, arroz quebrado, milho integral moído, levedura seca de cervejaria, semente de linhaça (1,4%), ovo desidratado, gordura de frango, óleo de peixe refinado, óleo de soja degomado, aditivo probiótico, inulina, aditivo antioxidante (tocoferol e essência de alecrim), cloreto de potássio, extrato de yucca schidigera (0,1%), hexametafosfato de sódio (0,3%), ácido fólico, ácido pantotênico, cloreto de colina, vitamina A, vitamina B1, vitamina B12, vitamina B2, vitamina B6, vitamina D, vitamina H, vitamina K, vitamina PP, vitamina E, vitamina C, cobre quelatado, ferro quelatado, manganês quelatado, levedura enriquecida com selênio, zinco quelatado, iodato de cálcio.

N&D

Composição:

Farinha de vísceras de frango (mín. 30%), ovo desidratado, farinha de peixe, farinha de torresmo (proteína isolada de suíno), amido de batata, óleo de peixe, óleo de frango, polpa de beterraba, fibra de ervilha, alfafa desidratada (mín. 1%), lignocelulose, psyllium (mín. 0,1%), levedura de cerveja, cenoura desidratada, espinafre desidratado, laranja desidratada, maçã desidratada, blueberry em pó, extrato de romã (mín. 0,075%), extrato de chá verde (mín. 0,01%), extrato de aloe vera (mín. 0,05%), extrato de cúrcuma (mín. 0,05%), betacaroteno, luteína, fruto-oligossacarídeos, mannan-oligossacarídeos, DL-metionina, taurina, L-carnitina, sulfato de condroitina, sulfato de glucosamina, extrato de yucca, zeolita, hidrolisado de fígado suíno, vitaminas (A, D3, E, K3, B1, B2, B6, B12, C, biotina, niacina, ácido pantotênico, ácido fólico, cloreto de colina), cloreto de potássio, ferro orgânico, cobre orgânico, zinco orgânico, manganês orgânico, selênio orgânico, iodato de cálcio, propionato de cálcio, antioxidante natural (concentrado de tocoferóis).

Royal Canin Hypoallergenic

Composição:

Quirera de arroz, proteína hidrolisada de soja*, gordura suína, gordura de frango, polpa de beterraba, zeolita, óleo de soja refinado*, óleo de peixe refinado, fruto-oligossacarídeos, óleo de borragem, extrato de Marigold, fosfato bicálcico, cloreto de potássio, carbonato de cálcio, cloreto de sódio (sal comum), fosfato monocálcico, fosfato monossódico, vitaminas (A, E, D3, C, B1, B2, B6, B12, PP), biotina, ácido pantotênico, ácido fólico, cloreto de colina, inositol, cobre aminoácido quelato, sulfato de cobre, sulfato de ferro, manganês aminoácido quelato, óxido de manganês, iodato de cálcio, zinco aminoácido quelato, óxido de zinco, selenito de sódio, fígado de frango, taurina, tirosina, DL-metionina, L-lisina, antioxidante (BHA). *proteína hidrolisada de soja e óleo de soja refinado produzidos a partir de soja geneticamente modificada por Agrobacterium sp.

Proplan
(Somente a opção SENSITIVE SKIN, as demais contêm Trigo)

Composição:

Salmão (23%), quirera de arroz, farinha de salmão, milho integral moído*, farelo de glúten de milho*, gordura animal estabilizada com tocoferóis (fonte de vitamina E), farelo de milho*, celulose em pó, óleo de peixe, fosfato bicálcico, cloreto de sódio (sal comum), carbonato de cálcio, cloreto de potássio, hidrolisado de fígado de ave e suíno, L-lisina, DL-metionina, vitaminas (A, D3, E, B12, ácido ascórbico, mononitrato de tiamina, suplemento de riboflavina, cloridrato de piridoxina, niacina, ácido fólico, pantotenato de cálcio, cloreto de colina), minerais (sulfato de zinco, sulfato ferroso, sulfato de cobre, sulfato de manganês, iodato de cálcio, selenito de sódio), antioxidante (BHT). *Espécies doadoras do gene: Agrobacterium tumefaciens, Bacillus thuringiensis e Streptomyces viridochromogenes.


Esperamos ter ajudado.


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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Cuidado com os CALOS do seu Pet


Geralmente os calos são comuns em cachorros de raças grandes ou muito pesados mas os cachorros muito magros e desnutridos, podem igualmente vir a desenvolver calos nas patinhas.

As zonas do corpo em que os calos mais aparecem são os cotovelos, calcanhares, a lateral das pernas, joelhos, partes do peito e da bacia, mas o nosso cachorro tinha igualmente esses calos no bum bum, donde se concluiu que ele teve longos períodos de tempo acorrentado, sem se poder movimentar e num local onde o piso era absolutamente desapropriado.

Quando fomos adotar o Bruce os problemas a olho nu eram evidentes mas quando fomos investigar mais a fundo, com a ajuda de um veterinário, a situação ficou bem mais complicada do que pensávamos e tivemos de estabelecer metas para o tratar por prioridades.Depois da vermifugação e vacinação os calos eram a maior urgência... e haverá muito mais caminho a precorrer pela frente. Mas falemos hoje dos calos.

Foi diagnosticado Piodermite e bernes nos calos do Bruce, com riscos de que se não fosse tratado imediatamente avançar para um Higroma, ou seja, o nosso cachorro acabado de adotar, poderia ficar sem as patinhas da frente ou até mesmo morrer.

Este é o principal objetivo do DescomplicaKão. Que os animais e os seus adotantes não passem o mesmo que nós ou se passarem por uma situação parecida saberem como proceder.

Para melhor identificarem as complicações que os calos possam apresentar além da dificuldade de movimentação vamos distinguir muito rapidamente quais os problemas que podem afetar os nossos patudinhos:

Piodermite — inflamação do calo. Libera pus e sangue. O veterinário receita antibiótico e/ou anti-inflamatório.

Fibrose — se, depois de formado, o calo continuar a sofrer alterações sendo comprimido sobre piso inadequado, a pele degenera ainda mais. O calo aumenta e fica mais duro. A indicação é retirá-lo por cirurgia porque não dá mais para tratá-lo.

Higroma — outra possível complicação, se o cão com calo continuar a deitar em piso impróprio, é o acúmulo excessivo de liquído nas articulações. O veterinário opta por retirar o líquido por meio de punção. Se o líquido estiver infectado (ocorre quando o mal se encontra em fase avançada), é preciso interromper sua produção por meio de uma cirurgia delicada. Se não tratado, o higroma tende a avançar para a perna e causar gangrena e necrose. Para evitar a morte do cão, nesses casos só resta amputar o membro afetado.

Flegmão — o calo inflama e um grande inchaço se forma em torno dele, disseminando-se por todo o membro, devido à formação de uma secreção interna, logo abaixo da pele. Para retirá-la é feita uma drenagem e o cão é tratado com antibiótico e diuréticos. Se não houver tratamento, o mal evolui para gangrena e necrose, exigindo amputação.

Bicheiras e bernes — moscas atraídas pelo pus e sangue das complicações causadas pelos calos depositam ovos sob a pele dos cães. Retiradas as larvas, passa-se cicatrizante e bactericida nas feridas e, para afastar as moscas, usa-se spray repelente.

O melhor a se fazer é evitar todo esse processo doloroso logo quando começa a surgir e o mais básico é não permitir que ele descanse ou durma sobre superfícies duras. Nestes casos, o ideal é adquirir uma caminha apropriada para seu animal. Caso você não tenha dinheiro para adquirir uma ou espaço para coloca-la, uma alternativa é oferecer ao cão um pequeno edredom, um cobertor, um colchonete ou até almofadas maiores para que ele se deite sobre elas. Como podem ver não é uma questão de ter ou não ter muito dinheiro mas uma questão de descuido e falta de consciência. Normalmente impedir que o cão deite sobre superfícies ásperas e duras já resolve o problema.

Se vocês, tal como nós, não tiveram a possibilidade de tratar o animal desde pequeno e poder cuidar conscientemente dele, levem o patudinho imediatamente ao veterinário e tratem conforme a avaliação e diagnóstico.

Se perceberem que a coisa não é tão séria, que se trata apenas de um começo de calosidade nas regiões mais normais de acontecer nos animais mais pesados ou mais sedentários, vale a prevenção. Existem no mercado vários cremes, óleos e sprays para passar nas zonas de calosidades que vão fazer desaparecer ou atenuar esse problema que à primeira vista pode não ser nada grave mas que, como viram, pode trazer consequências bem sérias.

Caso queiram, como prevenção e continuação do processo de hidratação e que não fica tão caro como os produtos Pet, podem perfeitamente passar todos os dias uma vaselina líquida ou mesmo um óleo de amêndoas doces. Não é tóxico para o animal e ele agradecerá.

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Equipe #DescomplicaKão

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

PULGAS e CARRAPATOS nos nossos Pets


As pulgas gostam de temperaturas quentes e bastante umidade, por isso, na maioria das regiões este problema aparece mais no verão mas noutros lugares onde as temperaturas altas são uma constante este é um problema bastante sério tanto para os animais quanto para os donos.

Os animais costumam pegar pulgas através do contato com outros animais ou com as pulgas do ambiente e a mordida da pulga causa coceira no animal, mas para um animal sensível ou alérgico a pulgas, essa coceira pode ser intensa e levar a perda de pelos, inflamações e infecções secundárias de pele. Alguns animais, hipersensíveis a saliva da pulga, terão coceiras por todo o corpo, mesmo que com apenas uma mordida ou uma única pulga.

Como saber se o seu animal está infetado? Geralmente as pulgas podem ser vistas correndo pela pele. De cor marron escuro e do tamanho da cabeça de um alfinete, pulgas não gostam de luz. Se procurá-las em regiões de mais pelo, na barriga e parte interna das coxas do animal, terá mais chances de encontrá-las.

Procure pelos dejetos das pulgas, também. Os dejetos são se assemelham a pequenas manchas escuras de pimenta espalhadas pela superfície da pele. A fezes da pulga compostas de sangue digerido. Para se certificar que efetivamente são dejetos de pulga pegue algumas do animal e coloque em uma toalha de papel molhada. Se após alguns minutos as pequenas manchas se espalharem como machas de sangue, então isso é sujeira de pulga e seu cão está mesmo com pulgas!

Há uma imensa variedade de produtos contra pulgas hoje em dia, alguns ainda não são tão eficazes quanto se esperaria mas os produtos mais novos estão finalmente vencendo a frustração do controle de pulgas, com marcas populares e altamente eficientes. Em alguns casos é possível combater as pulgas tratando apenas o animal. Alguns desses produtos não combatem as pulgas adultas, mas impedem a incubação dos ovos, interrompendo o ciclo de vida da pulga. Sem reprodução, a população de pulgas se dissipa, desde que o animal não entre em contato com novas pulgas continuamente.

Existem produtos que matam as pulgas do animal e não precisam de receita médica. Porém, a desvantagem é que alguns desses produtos são menos eficientes do que os receitados, mas anda assim ajudam no controle da população de pulgas. Os produtos sem receita incluem xampus, talcos, sprays, coleiras e loções.

Junto a qualquer tratamento de combate às pulgas é necessário tratar todos os animais da casa, caso tenha mais que um, para obter pleno sucesso. Além disso, você precisará cuidar do ambiente interno e externo. Ao cuidar do ambiente interno, é importante lavar as roupas de cama com água quente e sabão, especialmente se os animais passam tempo em sua cama. Todos os tapetes devem ser aspirados e o saco do aspirador jogado fora. Lembre-se de que, apesar de lavar os tapetes, ainda haverá boa porcentagem de pulgas vivas, por isso algum tratamento químico pode ser necessário.

Muitas escolhas estão disponíveis, incluindo nebulizadores altamente eficientes. Os produtos mais eficientes são os que contêm ingredientes para matar pulgas adultas e pulgas em outros estágios do ciclo. Este último é chamado de regulador de crescimento de insetos.

Metopreno é um desses reguladores. Nebulizadores de aerosol não penetram o suficiente, em alguns casos, para matar todas as pulgas e larvas escondidas. Outra opção é um produto de borato de sódio que é aplicado no carpete.

Para controle externo, sprays e inseticidas são geralmente usados depois que a casa e os cachorros estão totalmente limpos. Um regulador de crescimento de insetos é também uma boa escolha. Pyriproxifen é mais estável à luz do sol e dura mais tempo ao ar livre do que metopreno.

De qualquer forma não deixe de consultar seu veterinário para saber quais métodos e produtos são melhores para você e seus animais.

Muitos cães que vivem sob péssimas condições, além de pulgas apresentam carrapatos. Fique atento para sinais como: febre, falta de apetite e gengivas pálidas. Corra para o veterinário para que ele possa fazer exames em seu cãozinho e evite possíveis doenças, como a anemia, babesiose, febre maculosa, entre outras. Todas as doenças podem ser tratadas se detectadas
no início.

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sábado, 20 de agosto de 2016

VERMIFUGAÇÃO Canina


A verminose, doença causada pelos vermes, é muito comum e pode ocasionar sérios problemas e até mesmo o falecimento dos animais. A doença é muitas vezes difícil de perceber, mas muito comum nos animais de estimação. Mesmo os animais domésticos, sempre bem cuidados, estão expostos a esta doença. Os animais podem se contaminar pela água, alimentos, passeios e contato com outros animais. 

É preciso ter muita atenção pois alguns vermes  são transmitidos aos humanos portanto mais um motivo para manter a saúde do seu animal em dia. 

Os filhotes de cachorros estão mais expostos à contaminação de vermes devido à transmissão da progenitora na hora do parto ou ao amamentar.

Os vermes podem ser encontrados no intestino, coração, estômago, esôfago, pulmão e rins. Os mais comuns são os vermes que d o sistema gastrointestinal por isso os sintomas mais frequentes são a diarreia e o vômito mas vamos mencionar todos os sintomas que o seu cachorro pode apresentar para que fiquem atentos:

- Diarreia
- Vômito
- Perda de peso
- Fezes moles e/ou com sangue
- Dor abdominal
- O abdômen aumenta de volume
- Coceira na zona do bumbum
- Pelo sem brilho
- perda de apetite
- No caso se serem filhotes podem apresentar atraso no crescimento

O exame de rotina é fundamental  porque alguns animais não apresentam sintomas, principalmente quando a doença está no início, portanto a avaliação de um veterinário é importante. O veterinário fará um exame de fezes (coproparasitológico) e será dado o diagnóstico.

Os vermífugos e a quantidade de vezes por ano que o seu animal tem de ser vermifugado podem variar consoante variadíssimos fatores como a idade do animal, o peso, a raça, etc. mas o esquema de vermifugação habitual é o seguinte:

Filhotes:
 1ª dose aos 15 dias de vida, com reforço após 15 dias. Após este esquema, a vermifugação é mensal, até o sexto mês de vida. 

Adultos:
a vermifugação deve ocorrer de 4 em 4 meses ou no mínimo 2 vezes por ano.

Cachorras gestantes:
devem ser vermifugadas a partir de 45 dias de gestação. Posteriormente deve ser tratada simultaneamente com os filhotes, no 15º dia pós-parto.

Se você tiver mais animais em cada, sejam eles cachorros ou gatos,  eles devem ser vermifugados ao mesmo tempo para evitar a recontaminação. Não esqueça nunca de consultar o veterinário para ele receitar o mais adequado para cada um dos casos.

Atualmente existem vários vermífugos no mercado, com princípios ativos diversos e diferentes formas de aplicação: comprimido, comprimido mastigável, solução oral e aplicação tópica (pipetas).

Como dica adicional recomendamos higienizar sempre o local depois do animal defecar e sempre que vá passear com ele, e o seu animal resolver se aliviar na rua, não esqueça de sempre ir preparado com uma sacolinha e recolher da via pública. Animais e humanos agradecem!

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VACINAÇÃO dos nossos Pets


Vamos falar da Vacinação dos nossos cães?

Quais as obrigatórias, quais as opcionais, quais as posições que deveriamos tomar ou não em relação a isso, explicar cada uma delas e tentar entender se realmente são necessárias todas as vacinas, apenas porque às vezes queremos proteger tanto o nosso animal ou por falta de esclarecimento, e acabamos por tomar a decisão menos acertada.

Vamos começar pelo início de tudo?
Os anticorpos recebidos pelos cachorros filhotes através do leite materno criam imunização adequada por um período de tempo após o nascimento e o desmame. Em alguns filhotes a imunidade materna ainda está presente por volta de 14 semanas de idade. Por isso os veterinários utilizam múltiplas vacinas, dadas em intervalos pré-estipulados e que devem ser seguidos rigorosamente para garantir a excelente saúde do seu animal.

No Brasil muitos veterinários têm recomendado que os cães que façam reforços anuais de vacinas contra raiva, cinomose, parvovirose, panleucopenia, etc... após ter pesquisado muito a respeito me pergunto: Será que essas vacinas necessitam realmente de reforços anuais? Estaremos vacinando os nossos cães em demasia? Pode haver mais contras do que pós nesse excesso de vacinação?

Vamos pensar juntos?

Durante a amamentação os cachorros desenvolvem uma imunidade que é muito importante para os cachorros. Depois desse período os cachorros começam as primeiras vacinas é importante seguir o calendário de vacinação e repetir a vacinação de reforço.
Em regra geral o protocolo vacinal para filhotes de cães prevê uma série de três doses de vacinas. Posteriormente é feita a revacinação anual. A duração da imunidade é variável dependendo de cada vacina, sendo de longa duração, de anos, para cinomose, parvovirose, adenovirose e panleucopenia, e de curta duração, de apenas alguns meses, para a leptospirose porque o grau de proteção não é o mesmo para todas as doenças.

O veterinário pode estipular o esquema de vacinação para o animal, segundo cada caso, baseado em seu estado de saúde, em seu estado imune, sua idade, no risco de exposição às doenças em questão e nas probabilidades de ocorrência de reações de hipersensibilidade. Cada caso é um caso e existem raças como por exemplo os Rottweillers que necessitam de um plano de vacinas diferente e reforçado, assim que um veterinário competente saberá como proceder.

Nas minhas pesquisas verifiquei que alguns estudos demonstraram que não existe benefício em revacinar anualmente todos os cães contra parvovirose, cinomose e adenovirose em um período de sete anos quando comparado com animais que foram vacinados quando filhotes e depois desafiados aos sete anos de vida. Ambos os grupos estavam protegidos contra o desafio. Desta forma, entendi que as revacinações devem ser feitas apenas para as doenças que realmente necessitam de reforços e não com vacinas contendo múltiplos componentes. Por outro lado, a vacinação anual ou periódica possibilita a avaliação clínica do animal e a detecção e a prevenção de doenças, assim que é sempre importante fazer uma visita ao veterinário, pelo menos de 6 em 6 meses, para verificar se está tudo bem.

Desde os anos de 1998 e 2003 a American Association of Feline Practitioners e a American Animal Hospital Association apresentaram algumas recomendações para protocolos de vacinações: para os cachorros filhotes que continuam as mesmas até hoje mas as recomendações para cães adultos foram alteradas e divididas em 3 grupos:

- Essenciais
- Opcionais
- e as Não Recomendadas

Vamos ver como funcionam?

Vacinas essenciais:

raiva, cinomose, parvovirose e adenovírus 2.
São aquelas recomendadas a todos os filhotes ou cães com histórico desconhecido de vacinação e se não administradas podem levar à morte.

Vacinas opcionais:
bordetella, parainfluenza, leptospirose (quatro tipos) e vacina combinada de cinomose e sarampo.
Estas devem ser consideradas de acordo com o risco de exposição do animal baseando-se na distribuição geográfica da doença e no estilo de vida do animal.


Vacinas não recomendadas:
coronavirose, giárdia e adenovírus-1.
São aquelas contra doenças que não possuem significado clínico importante ou que respondem prontamente a tratamento ou quando os riscos de efeitos colaterais são maiores que os benefícios.

O objetivo de um programa de vacinação deve ser vacinar o maior número possível de animais na população de risco, não vacinar nenhum indivíduo mais do que o necessário e vaciná-lo apenas contra os agentes infecciosos a que ele realmente tem risco de se expor

Expliquemos agora cada uma delas e como é transmitida para que entendamos melhor:

CINOMOSE CANINA:

É uma doença causada por um vírus pode sobreviver por um longo período em ambiente seco e frio. No entanto é um vírus bastante sensível ao calor, luz do sol e desinfetantes.
A cinomose pode ser transmitida diretamente de um cão para o outro através de espirros, secreções oculares, nasais, orais, pelas fezes ou ainda pelo ar, respirando o ar infectado. Indiretamente o vírus da cinomose pode ser levado, quando temos contato com um cachorro doente, transportando em nossas roupas e sapatos o vírus para o cachorro sadio.

A vacinação contra cinomose pode ser iniciada entre seis e oito semanas de idade. Em filhotes com menos de 16 semanas a recomendação é a administração de três doses. No caso de animais com mais de 16 semanas o ideal é que se apliquem duas doses na primovacinação.
Recomendam-se, em geral, doses de reforço da vacina contra cinomose em anos alternados ou em intervalos de três anos, durante toda a vida do animal.

HEPATITE INFECCIOSA CANINA:

A hepatite infecciosa canina afeta o fígado dos cães, sendo que os filhotes com menos de um ano de idade são os mais propensos à contaminação pelo vírus. Ahepatite infecciosa canina pode levar a morte, mas é facilmente prevenida através da vacinação, encontrada no pacote de imunização da vacina polivalente

A hepatite infecciosa canina é uma doença viral causada pelo adenovírus canino 1 (CAV-1), e pode ser transmitida tanto pelo contato direto de um cachorro saudável com um cão doente, como pelo seu contato com secreções (urina, fezes, etc) e objetos utilizados pelos animais contaminados.
A Vacina Polivalente previne a Hepatite, Cinomose e Parvovirose e, se aplicada da forma correta no filhote, garante imunidade contra essas doenças por toda a vida!
A primeira dose é aplicada aos 30 dias de vida do cãozinho, com reforços de acordo com o veterinário, e revacinação anual

TOSSE DO CANIL OU TRAQUEOBRONQUITE INFECCIOSA CANINA:

Transmitida por meio do contato direto de um cão sadio com um animal contaminado, a Tosse dos Canis tem uma incidência maior em cachorros que convivem em ambientes onde há aglomerações de animais – e é daí que vem o seu nome, já que os canis são o local perfeito para a propagação da doença.

Por desencadear sessões intermináveis de tosse e espirros nos cães infectados, a complicação se torna ainda mais contagiosa, já que, por meio destes sintomas, a sua propagação é facilitada, tendo o ar como um meio condutor da doença. O problema se torna ainda mais comum em estações de tempo mais frio, como o inverno; e durante esse período os cuidados devem ser redobrados para evitar o contágio dos animais.

Recomendam-se três doses da vacina para filhotes com menos de 16 semanas, iniciando-se entre seis e oito semanas de idade. Para animais com mais de 16 semanas uma dose pode ser suficiente mas normalmente recomenda-se a aplicação de duas doses. O primeiro reforço é feito um ano após a última dose da primovacinação e os outros podem ser feitos a cada três anos. Existem dois tipos de vacinas para a proteção de cães contra as doenças respiratórias. A vacina de aplicação parenteral e a de aplicação intranasal.
A revacinação anual é recomendada apenas para aqueles animais altamente expostos ao risco de infecção em locais onde a prevalência é grande.

PARVOVIROSE:

A Parvovirose é uma doença grave, causada por um vírus e que pode levar a morte. Pode ocorrer em todos os canídeos, principalmente os cachorros, sendo mais comum de acontecer em cães filhotes (menos de um ano de idade) por serem mais frágeis que um adulto e mais grave em filhotes com menos de 6 meses de idade principalmente se tiverem vermes intestinais pois estes diminuem a imunidade.

Ela é tão contagiosa quanto a cinomose, com o agravante de que 90 a 95% da população canina necessitam estar imunizados para que possa ser quebrada a cadeia ou interrompida a disseminação. Vacinas com parvovírus morto são mais suscetíveis à interferência de anticorpos maternos em filhotes com até 16 ou 18 semanas de vida. Apesar da alta eficiência desses produtos, recomenda-se completar a vacinação de filhotes a cada três ou quatro semanas até as 16 semanas de vida. Geralmente três doses. Em cães com mais de 16 semanas pode-se utilizar apenas duas doses. Algumas raças são mais suscetíveis à infecção por parvovírus canino. Entre elas citamos o Doberman, Rotweiller e Pastor Alemão. Os reforços devem ser feitos um ano após a última dose da primovacinação e depois a cada três anos.

CORONAVIROSE:

A coronavirose é altamente contagiosa e afeta o trato intestinal dos animais acometidos por ela. Também conhecida como Gastrointerite Contagiosa dos Cães, a doença tem o vírus chamado de Corona como agente, e pode ser transmitida para animais como gatos e bovinos e até seres humanos, sendo considerada uma zoonose.

Os cães são os principais prejudicados nos dias de hoje, e ganhou este nome por se instalar em forma de coroa nas células que o multiplicam. Frequentemente confundida com a parvovirose, a coronavirose desencadeia uma série de sintomas bastante parecidos com os da parvo, apenas de forma mais branda, incluindo diarreias em forma de jatos, perda de apetite e febre, entre outros.

Existe algum significado na vacinação de cães contra a coronavirose no sentido de prevenir os cães contra uma infecção mais grave pelo parvovírus. O protocolo recomendado é de aplicação de uma dose a cada duas ou quatro semanas até que o animal tenha 12 semanas de idade. Se o cão tiver mais de 16 semanas pode-se aplicar uma única dose de vacina viva ou duas doses de vacina com vírus morto.
No meio acadêmico questiona-se a aplicação destas vacinas já que não representam uma forma confiável de impedir a infecção, nem a replicação ou excreção de vírus patogênicos.

Muitos autores recomendam o uso dessa vacina somente em situações em que os cães apresentam grande risco de infecção, por exemplo, aqueles mantidos em canis. Normalmente não se recomenda a vacinação de cães adultos, pois nenhum estudo demonstrou benefícios com essa prática. Os reforços são recomendados apenas devido ao uso de vacinas polivalentes.

LEPTOSPIROSE:

As bacterinas de leptospira não produzem imunidade de longa duração. A revacinação a cada seis meses deve ser feita apenas para animais com elevado risco de adquirir a doença. Como a vacina de leptospirose é a associada às mais severas reações pós-vacinais (anafiláticas), a vacinação em cães que vivem em áreas urbanas com uma mínima exposição a animais selvagens ou de fazendas não é recomendada. A combinação da vacina com outras não infecciosas adicionadas a adjuvantes aumenta o risco de anafilaxia.

A vacina contra leptospirose é considerada a mais importante vacina opcional para cães, uma vez que a infecção pode causar doença branda a severa e trata-se de uma zoonose. A pergunta é, por que então a vacina não é incluída nas vacinas obrigatórias? A principal razão diz respeito à eficácia da vacina: uma grande porcentagem de cães vacinados não desenvolve imunidade ou desenvolvem apenas por um curto período de tempo. Além disso, as bacterinas estão entre os componentes mais reactogênicos das vacinas. Elas não previnem a infecção ou a eliminação do microrganismo pela urina, mesmo quando reduzem ou eliminam os sintomas da doença. Finalmente a vacina contra leptospirose não é considerada obrigatória porque a leptospirose é rara em muitas regiões geográficas.

Por outro lado me pergunto: se seus cães não têm contato com ratos porquê vaciná-los? Tem casos em que os cachorros nem saem de casa sem ser para espaços controlados então qual a necessidade levando-se em conta a curta duração da imunidade e o risco de reações de hipersensibilidade pós-vacinal.

RAIVA:

Em geral recomenda-se a vacinação anti-rábica concomitantemente à última dose de séries de vacinas do protocolo. Deve-se repetir a vacinação a cada ano.

Embora a imunidade seja de longa duração, possibilitando a revacinação trienal, deve-se seguir a recomendação da legislação sanitária do onde vive.

GIARDÍA:

A vacina contra giardía encontra-se no grupo das não recomendadas.

Esta vacina também não é recomendada rotineiramente nos cães porque não previne a infecção apesar de poder prevenir a eliminação de oocistos e reduzir os sintomas.

Outra vez me pergunto: se a giárdia é contraída através da água contaminada e se pode eliminar fervendo a água ou colocando umas gotinhas de água sanitária na água que o seu animal vai consumir, qual a necessidade do animal ser sujeito a mais uma vacina que sempre pode ter reações adversas? Comodidade dos tutores? Não vejo lógica!
A menos que o seu cachorro esteja fora de casa, vá passear sem seu controle eu não vejo necessidade desta vacina mas claro, só você juntamente com o veterinário do seu animal podem discutir e assim decidir o melhor a fazer.

E estas são as principais vacinas para proteger os nossos cachorros disponíveis no mercado veterinário. Segundo as prioridades delas cabe a cada um conversar com o veterinário dos seus animais e decidir o que fazer.

Pela minha experiência e a de vários testemunhos que tenho lido nos últimos tempos, que moram no Brasil, devem-se priorizar sempre as vacinas importadas. São mais caras mas mais eficientes!

Por último e não menos importante, gostaria de esclarecer que no caso de ter decidido adotar um cão ou simplesmente acolher um da rua o animal deverá ser vacinado como se tivesse acabado de nascer pois não há certezas quanto ao programa de vacinação que foi cumprido ou se alguma vez foi vacinado.

Como esta publicação já vai longa, na próxima falaremos da vermifugação dos nossos animais.

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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Preparar CHEGADA DO CACHORRO A CASA


Antes de trazer o seu companheiro para casa deve pensar nas necessidades básicas do animal e estipular algumas regras que terão de cumprir todos os que vão conviver com ele para que tudo dê certo tanto na hora da chegada como na continuação do convívio entre a família.

No primeiro momento da sua chegada ele vai precisar do básico:

- Ração específica tendo em atenção a idade do animal, o seu peso, tamanho e claro, a qualidade

- Tigelas individuais para água e ração

- Coleira e guia

- Cama

- Shampoo

- Escova para pentear o seu pelo

- Focinheira se necessário

- Brinquedos adequados à idade e tamanho

Muito importante é igualmente definir antes onde vai ser o seu local de descanso e preparar o seu cantinho. Não esqueça de ter em atenção ao tamanho do espaço se o seu animal ainda for crescer pois eles sofrem muito quando estão em espaços pequenos.

Defina desde início quem vai ter a responsabilidade de ir passear o cachorro na rua. Muita gente pensa que por ter uma casa com quintal ou jardim os cachorros não precisam de passear na rua e esse é um dos erros mais básicos que podemos ter com o animal.
O sentido mais básico para eles é o olfato e eles precisam todos os dias de farejar coisas novas, conhecer novos espaços, marcar território, cruzar com várias pessoas e animais para se tornarem sociáveis... deixar um animal preso em casa, para ele, é como se estivesse vivendo numa jaula grande (mesmo que seja um palácio) e vai, com toda a certeza, criar frustração nele e fazer com que ele comece a dispersar a sua energia acomunada fazendo coisas que não vão agradar aos tutores como por exemplo: roer objetos da casa, latir sem parar, fazendo as suas necessidades fisiológicas em tudo o que encontram pela frente e até pode causar agressividade.
Os passeios são indispensáveis para o seu exercício físico e mental, jamais se esqueça disso. Tente passear pelo menos 1 hora por dia com o seu cachorro, fará toda a diferença entre um cachorro estressado e um cachorro equilibrado.

Definir o local onde eles devem fazer as suas necessidades fisiológicas:
Existem hoje disponíveis no mercado umas toalhas absorventes de xixi para que eles não molhem o chão nem as patinhas, fazendo com que depois eles voltem a fazer no mesmo lugar pois é aí que vão sentir o cheiro e farão de novo. Mas se não tiverem a possibilidade de comprar essas toalhas podem utilizar perfeitamente jornal com algumas camadas que fará o mesmo efeito. No caso de cachorros machos tente forrar um ou dois cones, banquinhos ou algo vertical com jornal para ele levantar a patinha e não manchar as paredes.
Vale lembrar que quantas mais vezes você for passear com o seu cachorro na rua menos vezes ele irá fazer o seu xixi em casa.

Na hora da comida tente que sejam todos os membros da casa a dar a alimentação ao seu cachorro, cada um numa refeição diferente, para que ele entenda que todos são os seus tutores e terá de respeitar a todos da mesma forma. Assim não identificará um líder como seu único provedor de alimentação e o convívio será mais harmonioso.
A comida deverá ser dada todos os dias à mesma hora e não ficar disponível para quando o animal quiser comer. Além de ele começar a entender quem manda em casa não haverá perigo da comida azedar nem ser contaminada por insetos ou outros animais podendo trazer problemas à saúde do seu animal.

Não é absolutamente nada boa ideia alimentar seu cachorro com a mesma comida que você cozinhou para a família. Alguns alimentos são tóxicos para os animais tal como uva, álcool, alho, cebola, sal e chocolate, etc. e outros fazem terrivelmente mal como o sal, conservantes, corantes, etc, que existem na maioria dos alimentos dos humanos. Por mais que eles façam aquela cara de cachorro que caiu da carroça RESISTA! Pense sempre que é pelo bem deles e para preservar a sua saúde.

Na próxima publicação falaremos do passo seguinte que tem a ver com os cuidados veterinários.

Até lá não deixe nunca de aproveitar e apreciar cada momento lindo e especial que eles nos proporcionam e retribuir da mesma forma não esquecendo nunca da regra básica canina:

Passeio - Alimentação - Limites - Carinho
Exatamente nessa ordem! Eles vão agradecer eternamente!

Tudo pelos nossos animais.


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quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Campanha de VACINAÇÃO ANUAL CONTRA A RAIVA


Na boca dos cachorros e dos gatos há trilhões de bactérias. Regra geral, a pele humana é uma barreira suficiente para impedir a entrada desses invasores no corpo, no entanto, é preciso ficar atento às demonstrações de carinho dos bichanos em áreas com pequenos ferimentos, como arranhões ou mesmo espinhas, pois elas podem facilitar a entrada desses micro-organismos.

Mas, calma! Isso não significa que toda e qualquer lambida vá acarretar em um problema mais grave. Por segurança, o mais indicado é lavar bem o local lambido com água e sabão. Pessoas que estão com o sistema imunológico debilitado, imunodeprimidos ou que tenham infecções crônicas são mais suscetíveis à contaminação e devem ficar de olho nos carinhos dos peludos, evitando lambidas, mordidas e arranhões.

Além dessas precauções no contato com os Pets, outra medida imprescindível é seguir o calendário de vacinação básico para manter a saúde deles e dos seus tutores.

Falando agora da Raiva, estão a ser vacinados nesta época os cachorros e gatos de forma gratuita na Campanha Anual Contra a Raiva em vários postos de vacinação espalhados por todo o país.
Embora a raiva esteja controlada nessas espécies, isso não nos isenta da vacinação anual que, além de obrigatória por lei, é o fator de maior relevância para garantir a manutenção de controle da raiva nas populações de cães e gatos e por consequência para a população humana.

Para vacinar o seu Pet o proprietário deve identificar, no cartão de vacinação, o nome do animal e nº do Registro Geral Animal RGA. Este cartão ou comprovante é um documento, atestando a vacinação contra a raiva do seu animal, com validade de um ano e necessário para obtenção do RGA.

Em São Paulo existe um calendário de vacinação que vai de 15 a 28 de Agosto.
Veja em baixo a relação de postos de vacinação em todo o Estado:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/index.php?p=221197


Conforme o estado mudarão as datas da campanha, procure se informar quando e onde pode vacinar o seu Pet.

Se não quiser que o seu Pet seja vacinado nos locais das campanhas pode pegar a vacina e administrar em casa.

Siga aqui as regras básicas de como o fazer:

http://pt.wikihow.com/Vacinar-um-C%C3%A3o-Contra-a-Raiva-em-Casa

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Campanha de VACINAÇÃO ANUAL CONTRA A RAIVA


Na boca dos cachorros e dos gatos há trilhões de bactérias. Regra geral, a pele humana é uma barreira suficiente para impedir a entrada desses invasores no corpo, no entanto, é preciso ficar atento às demonstrações de carinho dos bichanos em áreas com pequenos ferimentos, como arranhões ou mesmo espinhas, pois elas podem facilitar a entrada desses micro-organismos.

Mas, calma! Isso não significa que toda e qualquer lambida vá acarretar em um problema mais grave. Por segurança, o mais indicado é lavar bem o local lambido com água e sabão. Pessoas que estão com o sistema imunológico debilitado, imunodeprimidos ou que tenham infecções crônicas são mais suscetíveis à contaminação e devem ficar de olho nos carinhos dos peludos, evitando lambidas, mordidas e arranhões.

Além dessas precauções no contato com os Pets, outra medida imprescindível é seguir o calendário de vacinação básico para manter a saúde deles e dos seus tutores.

Falando agora da Raiva, estão a ser vacinados nesta época os cachorros e gatos de forma gratuita na Campanha Anual Contra a Raiva em vários postos de vacinação espalhados por todo o país.
Embora a raiva esteja controlada nessas espécies, isso não nos isenta da vacinação anual que, além de obrigatória por lei, é o fator de maior relevância para garantir a manutenção de controle da raiva nas populações de cães e gatos e por consequência para a população humana.

Para vacinar o seu Pet o proprietário deve identificar, no cartão de vacinação, o nome do animal e nº do Registro Geral Animal RGA. Este cartão ou comprovante é um documento, atestando a vacinação contra a raiva do seu animal, com validade de um ano e necessário para obtenção do RGA.

Em São Paulo existe um calendário de vacinação que vai de 15 a 28 de Agosto.
Veja em baixo a relação de postos de vacinação em todo o Estado:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/index.php?p=221197


Conforme o estado mudarão as datas da campanha, procure se informar quando e onde pode vacinar o seu Pet.

Se não quiser que o seu Pet seja vacinado nos locais das campanhas pode pegar a vacina e administrar em casa.

Siga aqui as regras básicas de como o fazer:

http://pt.wikihow.com/Vacinar-um-C%C3%A3o-Contra-a-Raiva-em-Casa

Obrigado pela visita.
Juntos na Luta!

#DescomplicaKão

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

A desculpa de ABANDONO DE ANIMAIS por mudança de residência já não cola mais. É PROIBIDO Proibir!


Por conveniência ou desconhecimento das Leis vemos frequentemente pessoas falando que vão mudar de residência e por isso têm de se desfazer dos seus Pets. Devido à nossa experiência que não foi diferente somos obrigados a concluir que "quem quer faz, quem não quer arruma uma desculpa"!


No nosso caso já residíamos numa casa, foi-nos concedida a autorização de adotarmos o animal e depois de uma semana de ele estar conosco simplesmente decidiram nos comunicar que tínhamos de "nos desfazer do cachorro". Só podia ser brincadeira, verdade? Seria cômico se não fosse trágico a falta de desrespeito das pessoas pelo próximo e igualmente a sua falta de noção.
Nem precisamos pensar na resposta. Imediatamente respondemos que iriamos sim nos desfazer, só que no caso da casa alugada, e iriamos procurar outra. Isso porque, apesar de sabermos os nosso direitos já não seria suportável conviver diariamente com pessoas que, além de não manterem a sua palavra, caracterizam um animal como "coisas" que se podem pegar ou descartar conforme a conveniência.
Neste momento residimos num local com uma área bastante maior, uns vizinhos incríveis e só temos a agradecer mais uma vez à entrada do nosso Pet nas nossas vidas.
Valeu Universo!

Se já é uma opção ou necessidade sua mudar de residência e vai alugar uma casa é óbvio que existem proprietários que simplesmente se recusam a alugar as suas casas a pessoas que tenham animais e até crianças (o absurdo não tem limites nesse país) mas mesmo nesse caso existem variadíssimas opções de aluguel e felizmente mais casas que permitam a permanência dos animais. Existem pessoas mesquinhas neste mundo mas felizmente existem exceções. Não é estranho nem inusual que os proprietários peçam caução para caso hajam danos na casa enquanto as pessoas lá vivam... então onde está o problema? Mas enfim, vamos ao outro aspeto que ainda é mais gritante e completamente sem valor legal:

Existem condomínios que proíbem animais em suas dependências ou fazem restrições abusivas, como proibir a passagem dos animais pelos elevadores e obrigam o animal a circular nas restantes áreas comuns apenas no colo do tutor. Fico imaginando como seria alguém carregar um São Bernardo de 120 kgs no colo...
A questão aqui é que na maioria dos casos as pessoas não se fazem proteger pelas Leis existentes e bem claras que existem e a solução mais fácil é, infelizmente, o abandono dos animais ou doar a alguém como se os animais fossem mercadoria que já não serve mais.

A Lei é muito clara:
É PROIBIDO PROIBIR!!

É garantido o direito de qualquer pessoa possuir animais de estimação. Se não há proibição pela lei geral, não é permitido à convenção do condomínio fazê-lo. A liberdade de quem os quer ter não pode ser retirada com imposição de regras proibitivas de condomínios, sem respaldo legal, vigorar à margem da lei.

O direito de propriedade é uma garantia constitucional, e proibir a posse e propriedade dos animais de estimação em condomínios é ferir a própria Constituição da República. A convenção condominial ou o regimento interno que assim dispuser estará eivado do vício da inconstitucionalidade.

É claro que os tutores têm de obedecer igualmente a algumas regrinhas de convivência como, por exemplo, não permitir que (no caso de ter um cachorro) que os seus Pets latam o dia inteiro perturbando o silêncio e descanso dos vizinhos mas se o seu animalzinho ladrar de forma natural nada contra vocês e a permanência deles poderá ser feito. Afinal cachorro late, vaca muge, gato mia e gente chata enche o saco. A lei da natureza é essa, cabe a nós colocarmos cada coisa no seu lugar.

Para comprovar tudo o que eu falei aqui e acrescentar toda a informação sobre o caso anexaremos abaixo o Manual de Animais em Condomínio:


http://www.anda.jor.br/wp-content/themes/anda2012/downloads/manual-animais-em-condominios.pdf

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Dessa forma trocaremos experiências, soluções e poderemos ajudar muitas mais pessoas que estejam passando pelo mesmo.


Obrigado pela Visita.
Juntos na Luta!

Equipe #DescomplicaKão

Afinal o que se considera VIOLÊNCIA e MAUS-TRATOS de animais? Quando devemos Denunciar?

Muita gente considera maus-tratos apenas quando o animal é espancado indiscriminadamente com consequência de lesões graves ou causando a sua morte. Mas existem situações não tão evidentes que caracterizam a situação de maus-tratos. Uns são muito evidentes, outros nem tanto para os menos atentos, mas vamos explicar tudo direitinho para que não restem dúvidas e informar como se deve proceder se tais situações se confirmarem:

Situações de Maus-tratos:

- Abandono
- Agressões físicas, como: espancamento, mutilação, envenenamento
- Ameaças de morte ou envenenamento
- Manter o animal preso a correntes ou cordas sem que seja por momentos curtos como no caso de banhos ou para permitir o acesso de estranhos ao local caso o animal seja agressivo
- Manter o animal em locais não arejados (sem ventilação ou entrada de luz)
- Manter o animal trancado em locais pequenos e sem o menor cuidado com a higiene
- Manter o animal desprotegido contra o sol, chuva ou frio
- Não alimentar o animal de forma adequada e diariamente
- Não levar o animal doente ou ferido a um veterinário
- Submeter o animal a tarefas exaustivas ou além de suas forças
- Utilizar animais em espetáculos que possam submetê-los a pânico ou estresse
- Capturar animais silvestres

Como se certificar das suas suspeitas?

· Conheça as leis que amparam os animais em casos de crueldade e abandono.

Essas são as leis que amparam e protegem os Animais:
o Lei Federal Nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, a “Lei dos Crimes Ambientais”.
o Decreto Lei Nº 24.645, de 10 de julho de 1934, define maus-tratos aos animais.

· Identifique o agressor e busque provas e testemunhos que comprovem suas suspeitas tais como fotos, vídeos, testemunhas de vizinhos, etc.

· Em caso de abandono ou atropelamento sem auxílio do animal, anote a placa do carro e faça uma denúncia. Assim ficará bem mais fácil a identificação e posterior punição do acusado.

· Não tenha medo de denunciar. Caso não queira por algum motivo ser identificado como denunciante pode fazer de forma anônima mas faça sempre o correto seguindo os protocolos para que, além de o animal possa ser realmente ajudado de forma correta e eficaz, você não possa ser posteriormente acusado criminalmente por falsa denúncia ou incitação à violência.

Vejamos um exemplo desse caso:

Entre as postagens mais comuns encontradas nos perfis das mais variadas redes sociais estão as que se referem a denúncias de supostos casos de maus-tratos a animais. Esse tipo de postagem causa indignação entre os internautas e geralmente vem acompanhado de imagens ou vídeos para tentar comprovar a agressão. Não é incomum que os internautas passem a "caçar" o suposto agressor. Em pouco tempo a repercussão desse tipo de conteúdo é capaz de atingir milhares de compartilhamentos e dependendo da maneira que a postagem é feita, alguns internautas podem acabar incitando mais violência na tentativa de clamar por justiça, a maior parte das vezes sem serem comprovadas as acusações que podem ser manipuladas pela pessoa que as publica e assim se comete outra injustiça.

Os casos de maus-tratos a animais podem ser coibidos sem que para isso seja preciso transgredir a lei e, principalmente, correr o risco de que uma tragédia ainda maior aconteça devido ao compartilhamento irresponsável. Se o objetivo é ajudar, procure as autoridades comprovando a veracidade dos fatos mas jamais compartilhe informações pessoais de terceiros.

Existem várias formas de fazer a denúncia

Pela Constituição de 1998, os animais estão sob tutela do Estado e cabe a ele a função de protegê-los. Atos de abuso e de crueldade são crime ambiental e devem ser denunciados à polícia, que formalizará a ocorrência e instaurará um inquérito.

A autoridade policial tem a obrigação de fazer uma investigação dos fatos que, em tese, são crime ambiental.

Abaixo seguem os números de telefone dos diferentes Estados para denúncias de crimes contra os animais:

SUL
RS – 181
SC – 181
PR – 181

SUDESTE
SP – 181
MG – 181
RJ – (21) 2253-1177 / 0300-253-1177 (Petrópolis)

NORDESTE
BA – 3235-000 (capital) / 181 (interior)
SE – 181
AL – 0800-2849390 Polícia Civil / (82) 3201-2000 P.M.
PE – (81) 3421-9595 (capital) / (81) 3719-4545 (interior)
PB – 197
RN – 0800-84-2999
CE – (85) 3488-7877
PI – 0800-280-5013
MA – 3233-5800 (capital) / 0300-313-5800 (interior)
TO – 0800-63-1190

NORTE
PA – (94) 3346-2250 / 181
AM – 0800-092-0500
RR – 0800-95-1000
AP – 0800-96-8080
AC – 181
RO – 0800-647-1016

CENTRO-OESTE
MT – 197
MS – 147
GO – 197
DF – 197


O Ministério Público Estadual – Procuradoria de Meio Ambiente e Minorias pode ser acionado em caso de demora ou omissão. Para falar com o órgão, é preciso enviar uma carta registrada descrevendo a situação do animal, o Distrito Policial e o nome do delegado pelo qual você foi atendido.

Mensagens de fax também são permitidas e legais, assim como ir pessoalmente até o Ministério Público Estadual. Para isso, não é obrigatório ter um advogado.

O telefone do Ministério Público Estadual de São Paulo é (11) 3119-9000. Para outros estados, acesse: www.redegoverno.gov.br.

A Polícia Militar Ambiental tem atendimento no Estado de São Paulo, em casos de crimes como desmatamento, caça, pesca ilegal, tráfico e comércio de animais silvestres e crueldades. O telefone é 0800 13 20 60.

A Delegacia do Meio Ambiente pode ser acionada se a denúncia for para a cidade de São Paulo, pelos telefones 3214-6553 ou 3259-2801.

A Prefeitura da cidade de São Paulo pode ser notificada pelo telefone: 156. O atendimento será encaminhado ao CCZ – Centro de Controle de Zoonoses.

Para as demais regiões, ligue para o IBAMA: 0800 61 80 80


Como denunciar de forma anônima

Muita gente não sabe mas é possível relatar casos de abuso, abandono e maus-tratos sem se identificar.

Muitos desconhecem mas o “Disque-Denúncia“ não é só para tratar de denúncias contra pessoas. Serve igualmente para crimes contra animais e funciona 24 horas por dia todos os dias do ano, sem exceção. Este serviço oferece garantia absoluta de anonimato.

Os telefones são:
– 181 (ligação gratuita para moradores da Grande São Paulo)
– (11) 3272-7373, para quem mora em qualquer localidade do Estado

As denúncias também podem ser registradas pela Internet

Na Grande São Paulo funciona o “Plantão Eletrônico”, pelo qual podem ser registradas ocorrências de diversas naturezas. Assim, não é necessário ir à uma Delegacia de Polícia para fazer o “Boletim de Ocorrência”.

Acesse o site www.seguranca.sp.gov.br, preencha o B.O. na tela e a Polícia entrará em contato para a confirmação das informações prestadas em até 30 minutos. Depois, o B.O. estará disponível para impressão.

A Prefeitura de São Paulo permite que as pessoas façam solicitações de serviços, incluindo denúncias de maus-tratos contra animais. O site é: sac.prodam.sp.gov.br

O que acontecerá se for comprovado o abuso?

Se o agressor foi indiciado, perderá sua condição de réu primário, isso quer dizer que terá sua “ficha suja” na polícia. O atestado de antecedentes criminais também é solicitado caso o agressor candidate-se a um cargo público e também em empresas que peçam informações do passado do candidato. Outras penas variam de acordo com o crime, mas vão de meses a anos de detenção.

Como denunciar incentivo a maus-tratos e abandono na internet?

Os crimes de maus-tratos e abandono de animais também ocorrem na internet. Você sabe como reconhecer páginas ou perfis que incentivam a crueldade com os bichos? Sabe o que fazer em casos como esse?

Saiba como reconhecer um caso de maus-tratos e crueldade com animais pela internet

· Publicações que estimulem os maus-tratos;
· Publicações que encorajem o abandono;
· Vídeos de ódio contra os animais;
· Vídeos de animais sendo punidos (de cunho incentivador);
· Imagens ou qualquer outro tipo de representação de ideias que incitem os maus-tratos de animais silvestres, domésticos ou exóticos.

O que fazer nesses casos?

Atualmente não existe uma lei específica do direito ambiental para situações como essa, porém, o Artigo 268 fala sobre apologia ao crime e pode ser aplicada em casos de crimes ambientais.


Canais de denúncia:
Delegacia de Meios Eletrônicos de São Paulo
dig4@policia-civ.sp.gov.br
(11) 6221-7011 / R 208, 209 / Av. Zaki Narchi, 152 – Carandiru – SP

Atenção: Lembre-se de verificar a veracidade da ocorrência antes de disseminar algum conteúdo. Assim você evita que uma informação falsa chegue a mais pessoas e prejudique alguém injustamente.

Depois disto só nos resta fazer uma breve reflexão:

Ser omisso é ser conivente!

Não será menos responsável a pessoa que apenas tiver pena dos animais e não fizer nada e/ou apenas postar o ocorrido nas redes sociais.
O caminho certo é seguir os protocolos para que as autoridades possam fazer o seu trabalho e deste modo começarmos a mudar algo neste mundo.


Maus-tratos e Abandono de Animais é um Crime punível por Lei... vamos lutar juntos para que seja Cumprida!

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Dessa forma trocaremos experiências, soluções e poderemos ajudar muitas mais pessoas que estejam passando pelo mesmo.


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